
Spiegelman, o autor, foi procurado por diversas vezes com propostas para transformar a obra em filme, porém recusou-se. "Não entendo porque em nossa cultura ninguém parece acreditar que algo não é real, até que seja transformado em filme", declarou. Em sua opinião, Maus encontrou seu formato ideal nos quadrinhos.
Spiegelman revolucionou a história em quadrinhos com Maus. Responsável pelo primeiro Prêmio Pulitzer para uma história em quadrinhos, o filho de um sobrevivente dos campos de concentração foi fundo ao retratar a crueza inominável de Auschwitz, porém sem se render ao que Norman Finkelstein cunhou de indústria do Holocau$to, argumentando que, ao transformar o genocídio que eliminou milhões e milhões de judeus em evento único, incomparável, irrepetível e inalcançável, a elite judaica acabou desenvolvendo um mito. Finkelstein, judeu norte-americano com pais sobreviventes de Auschwitz, afirma que "as atrocidades nazistas transformaram-se num mito americano que serve aos interesses da elite judaica, sendo que nesse sentido, o holocausto transformou-se em Holocausto (com h maiúsculo), ou seja, numa indústria que exibe como vítimas o grupo étnico mais bem sucedido dos Estados Unidos e apresenta como indefeso um país como Israel, uma das maiores potências militares e nucleares do mundo, que oprime os não judeus em seu território e em áreas de influência".
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