
Energia limpa ou catástrofe? Enquanto o ocidente insiste em lembrar os riscos, o governo chinês continua impassível na determinação de construir a Hidrelétrica das Três Gargantas, no Yangtsé.
A antiga Fengdu lembra mais um cenário de guerra. Por todos os lados nessa conhecida cidade localizada nas margens do rio Yangtsé, no sul da China, só se vêem pedras e ruínas. Nos poucos prédios que ainda estão de pé, há meses desabitados, centenas de operários trabalham com mãos nuas.
Vestido com roupas comuns e equipados apenas com capacetes e picaretas, eles demolem um a um os esqueletos de concreto separando dos escombros o que pode ainda ser aproveitado, como vergalhões de aço e armações de janelas.
A possibilidade de implodir toda a área é refutada pelo guia turístico. “É mais barato empregar essas pessoas e aproveitar o material reciclado do que gastar dinheiro em dinamite”, explica. Ao avistar um carro da polícia não muito distante do canteiro de obras, ele solicita mais pressa ao grupo. Os três policiais não intervêm, mas terminam acompanhando os turistas até a entrada no parque arqueológico da cidade.
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Um comentário:
A usina das Tres Gargantas é monumental.
Além da capacidade de geração de energia, a ostentação que o tamanho dela proporciona motiva e infla o orgulho chinês.
Mas não condenemos os pobres chineses como se fossem os únicos a cometer esse crime, nós brasileiros e mineiros que amamos JK também temos a nossa faraônica Brasília, que serviu mesmo para afastar o grande contingente populacional do sudeste do governo federal e encastelar toda a corja suja que realmente tem muito a temer.
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